A evolução do conhecimento das ciências básicas, notadamente do ponto de vista microbiológico, devido aos avanços tecnológicos da Biologia Molecular;

O emprego de novas metodologias na pesquisa, como a microtomografia computadorizada (microCT), que permite a observação tridimensional e em alta resolução do sistema de canais radiculares dos elementos dentários;

O microscópio clínico reúne magnificação e iluminação do campo operatório do endodontista, melhorando consideravelmente as fases de diagnóstico, planejamento, tratamento, prognóstico e também o retratamento clínico ou cirúrgico;

A radiologia digital contribui para a interpretação das imagens com maior clareza e definição, além de ser um método mais rápido e seguro quando comparado às técnicas convencionais;

A tomografia computadorizada de feixes cônicos preenche uma importante lacuna entre a imagem bidimensional da radiografia periapical e a inspeção clínica, permitindo que o clínico “enxergue” estruturas internas do dente que não poderiam ser observadas de outra forma;

Os aparelhos eletrônicos para a localização do forame apical apresentam atualmente alta taxa de confiabilidade;

As centenas de sistemas de instrumentos de níquel-titânio para o preparo do canal radicular tornam mais simples (não mais fácil) a tarefa de instrumentar tridimensionalmente o sistema de canais radiculares. Com formas, conicidades e propriedades mecânicas variadas os instrumentos de NiTi possibilitam, na maioria das vezes, um preparo com maior previsibilidade, segurança e eficiência;

Os aparelhos termoplastificadores de guta-percha por injeção ou em associação com os cones de guta-percha, compatíveis com os sistemas de instrumentos, facilitam muito a fase de obturação do sistema de canais radiculares;

A fabricação de pontas ultrassônicas específicas para o tratamento endodôntico torna mais eficaz a limpeza do SCR, a remoção de pinos e fragmentos de instrumentos e corpos estranhos de dentro do canal, além de possibilitar um retropreparo mais adequado nas cirurgias parendodônticas.

Mas a Endodontia não pode ser somente isso, não acha?

A Endodontia é a especialidade que tem como objetivo a preservação do dente por meio de prevenção, diagnóstico, prognóstico, tratamento e controle das alterações da polpa e dos tecidos perirradiculares.

De acordo com o Código de Ética Odontológica, o Cirurgião-Dentista tem o direito fundamental de diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de suas atribuições, observados o estado atual da Ciência e sua dignidade profissional. Sendo assim, a abordagem endodôntica por parte do clínico geral é prevista nas normas vigentes e deve ser considerada entre outras, incluídas no rol de procedimentos ao alcance do profissional generalista, desde que sejam considerados o conhecimento da condição, a complexidade do caso e a disponibilidade recursos para condução segura do tratamento.

Muitos clínicos se sentem encorajados a realizar o tratamento endodôntico no âmbito da clínica geral, porque durante sua formação foram apresentados à matéria e treinados para a execução de procedimentos de baixa complexidade. Fazem parte de muitos currículos de curso de Graduação disciplinas específicas de Endodontia. Às vezes, até três disciplinas são dedicadas à especialidade, além disso, o procedimento comumente é realizado em Estágios Supervisionados e Clínicas Integradas durante a formação.

O avanço tecnológico da especialidade, sobretudo a introdução de instrumentos mecânicos e flexíveis para o preparo do canal, simplificou muito a realização do tratamento endodôntico. Este contexto vem motivando clínicos e até mesmo especialistas de outras áreas a buscar conteúdo e treinamento na Endodontia.

Paralelamente, observa-se um nítido movimento de pessoas procurando pelo tratamento endodôntico como alternativa à exodontia e colocação de implante. Seja por motivações econômicas, seja pela maior disponibilidade de informações, a demanda por tratamento endodôntico pode estar em crescimento nos consultórios e clínicas odontológicos.

Hoje no Brasil existem quase 336 mil profissionais registrados no CFO, porém nesse contingente menos de 5% dos profissionais são endodontistas. Essa proporção pode ainda ser menor quando analisados os casos de múltiplas especializações. Além disso, cerca de 50% dos atendimentos de urgência realizados nas Unidades do SUS envolvem o tratamento endodôntico, assim, por todas as razões apresentadas anteriormente pode-se estimar que na clínica privada essa proporção deve ser ainda maior.

Então, esses são argumentos suficientes para você compreender a necessidade estratégica de ter seus conhecimentos endodônticos atualizados, aperfeiçoados ou aprofundados?

1. Mentoria à distância

2. Cursos de imersão

Objetivos dos cursos de imersão 

Há dois cursos disponíveis, que possibilitarão o aprofundamento dos conceitos endodônticos, com foco na excelência clínica, e na utilização otimizada dos recursos tecnológicos da Endodontia de Vanguarda. 

Programa do curso Imersão na Prática Clínica Endodôntica  

Conceito e prática de “limpeza-modelagem-limpeza”; 

Instrumentos de NiTi – características e acionamento; 

Obturação do sistema de canais radiculares com guta-percha termoplastificada. 

Programa do curso Imersão em Cirurgia Paraendodôntica 

Resultados do tratamento endodôntico;  

Microscopia; 

Cirurgia parendodôntica. 

 3. Cursos de atualização e capacitação

Objetivos 

Considerando a linha do tempo desde a formação do profissional até os dias atuais, os cursos atualizarão e capacitarão cirurgiões-dentistas quanto às modernas práticas no âmbito da clínica endodôntica. 

Programa 

Diagnóstico endodôntico; 

Princípios endodônticos; 

Cavidades de acesso; 

Preparo químico-mecânico do sistema de canais radiculares; 

Obturação do sistema de canais radiculares; 

Retratamento endodôntico; 

4. Cursos de especialização

Objetivos do curso de especialização

Abordar de maneira técnica e científica os princípios e conceitos, biológicos e mecânicos, da moderna endodontia para que o cirurgião-dentista possa fundamentado, no exercício de suas atividades, fazer as suas tomadas de decisão clínica com vistas ao diagnóstico, à prevenção e ao tratamento das doenças da polpa e dos tecidos perirradiculares. Além disso, fornecer o treinamento prático necessário para que o cirurgião-dentista venha a desenvolver e aprimorar as suas habilidades no emprego de instrumentos e aparelhos e na aplicação de técnicas diversas necessárias à terapia endodôntica.

Programa

Normalidade e alterações patológicas da polpa e dos tecidos periapicais;

Infecção endodôntica;

Diagnóstico endodôntico;

Diagnóstico diferencial;

Plano de tratamento;

Princípios endodônticos;

Cavidades de acesso;

Instrumentos e materiais endodônticos;

Preparo químico-mecânico do sistema de canais radiculares;

Obturação do sistema de canais radiculares;

Reparo apical;

Biomateriais;

Medicação intracanal;

Retratamento endodôntico;

Traumatismo dentário;

Cirurgia parendodôntica;

Urgência endodôntica;

Tratamento de dentes com rizogênese incompleta;

Emprego e novas tecnologias para diagnóstico e tratamento endodônticos.